sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Hardcore By Victory! Novos Clipes do Counterparts e Terror

O selo Victory sempre foi uma força no hardcore e por mais que tenhamos vistos uns lançamentos esquisitos, eles ainda tem muita coisa foda!!

Hoje separei dois clipes que acabaram se ser lançados. Um da já conhecida e ótima banda Terror e outro de uma banda que conheci agora: Counterparts, que se num é fantástico é interessante.


COUNTERPARTS


Counterparts


COUNTERPARTS - WITNESS




TERROR



TERROR - I´M ONLY STRONGER


É isso... escute e decida qual vc mais curte!!

Flavio Loco Ferraz








MONO MEN CANCELADO EM SP

Eita porra... graça ao Wlad da Zona Punk soube em cima da hora desse cancelamento... afanei (devidamente autorizado) o texto da ZN pra maiores explicações.
Ai vai....

A Inker e o Clash Club comunicam que, infelizmente, o show da banda The Mono Men (EUA), em São Paulo, marcado para o dia 30 de agosto, sexta-feira, acaba de ser cancelado. O cancelamento é decorrente a um problema com os vistos de trabalho da banda, que deveriam ser entregues esta semana no Consulado de Buenos Aires, onde o grupo se encontra desde terça-feira. O processo de vistos foi realizado pela produção do festival Porão do Rock, onde o Mono Men se apresenta sábado, dia 31. Segundo a organizadora da turnê na América do Sul, Sylvie Piccolotto, da Rock City de Buenos Aires, os vistos não chegaram ao consulado até o momento, impossibilitando que a banda pegue o vôo para São Paulo amanhã pela manhã. As outras opções de vôos disponíveis para a data não chegam a tempo do show, marcado para as 21h00 na Clash.
Para quem já adquiriu o ingresso, favor entrar em contato com o Clash Club (11.3661-1500) para reembolso do mesmo.
A equipe da Inker e do Clash lamentam o ocorrido e estão à disposição para maiores esclarecimentos.


Ai perguntou, não tinha como correr atras dos vistos antes????
Fala sério....

Flavio Loco Ferraz

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Rebellion 2013... Eu não fui,,,Mas..!!




Uau... pra começar babando né? Então o Rebellion deve é um dos FestivaisUndergrounds mais importantes da Europa e rola todo ano na cidade litorânea de Blackpool UK.
Nunc tive a chance de ir em um desses eventos, mas meu truta, Leandro Ramone, esteve lá esse ano e me trouxe essa brochura e também um programa.
Ai tive uma ideia diferente da costumeira de fazer uma resenha superficial do Festival e vou aproveitar o programa pra pinçar algumas bandas... de preferencia as mais novas e falar delas.
Afinal estamos carentes de bandas novas boas... tanto na gringa como no Brasil.

Abaixo vem o programa e é dele que vamos caçar esses grupos...

Capa Frente e fundo

Paginas 1 e 2

Paginas 3 e 4

Paginas 5 e 6

Paginas 7 e 8


Analise ai que Festa INSANA...
Vamos falando das bandas e se alguem que foi quiser mandar fotos ou algum texto, podemos tentar agregar aos trabalhos, se quiser o e-mail é: contatoagogo@gmail.com

Vou começar os estudos e logo pinta a primeira banda...aguardem!!!

Flavio Loco Ferraz













quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Entrevista: The Red Lights Gang - Serie: Psycho Attack Over SP #2

Tamos de volta com a sequencia da serie: Psycho Attack Over SP #2, o show esta chegando e estamos finalizando as bandas... Agora você vai conhecer melhor The Red Lights Gang.
Na ativa desde 2008 essa banda de São Paulo vai na contra mão do geral e com isso rompe com a mesmice e ai o destaque é inevitável.

The Red Lights Gang
Foto by: Flavio Loco Ferraz
Poderíamos simplificar e dizer que a banda toca um mix de country e rockabilly, mas seria muito pouco... temos outras influencias: Psycho, Jazz, Rock, Blue Grass, Punk, mas a banda soa mesmo é como ela e isso que a faz ser tão interessante.
Pra você sacar já vamos com uma amostrinha e ai vai um vídeo pra você.

HONKY TONK DEVIL GIRL


Demais né… e seguindo o esquema do projeto, vamos direto pra uma entrevista Top de Linha com a RLG… curta, por que foi ótima!!


A Go Go: Vamos no básico, conte pra gente o inicio de tudo, como começou, quem estava lá (formação da banda) , onde e quando?
Felipe: A princípio, a banda surgiu em um momento em que eu (Felipe) estava sem fazer nada relacionado a música, e um amigo que havia acabado de montar um estúdio me deu de presente a gravação de uma música. Aceitei, mas não sabia o que fazer. Gravei uma base muito simples na guitarra, depois convidei o Igor para participar do projeto e ele aceitou, gravando violão e banjo. Depois convidamos o Marcial
para gravar o baixo que também aceitou, porém não estava com pretensão de se envolver em um projeto sério naquele momento. Mesmo assim aceitamos sua ajuda e ele acabou gravando o baixo para nós. Depois de tudo gravado, estávamos com dificuldades para compor uma letra, foi quando comecei a conversar com um amigo (Américo) que tinha no MSN, e ele disse que gostava desse tipo de som, cantava em outras bandas e etc. Mandei o áudio pra ele e na mesma noite ele fez uma letra e gravou na música e me devolveu perguntando o que eu achava. Nem respondi o e-mail dele. Já marquei o estúdio para registrar a letra do
Américo. Foi aí que nos conhecemos pessoalmente. Quando a musica foi mixada, todos nós ouvimos, achamos demais e aí sim resolvemos nos conhecer pessoalmente, e resolvemos seguir o projeto em frente. Certa vez o Américo disse uma frase que acho que resume bem essa resposta: "Normalmente as bandas criam as músicas, nós somos uma banda que foi criada por uma música".
Americo: Isso foi em Novembro de 2008. Essa primeira gravação pode ser ouvida no nosso Reverbnation RLG
Essa gravação ainda contou com o Thiago Ramon no piano. Pensamos esse projeto como uma banda “drumless”, mas naturalmente percebemos que iríamos precisar de uma bateria. Foi então que o Felipe chamou o Mick Six para participar da banda. Hoje a Red Lights Gang é o Felipe (guitarra). Igor (violão), Fabio McCoy (bateria), Seedão (baixo) e eu (Américo) no vocal.

A Go Go: Adorei o nome... como pintou a ideia e qual a origem/inspiração pra ele surgir? Casas de Meretrício, Red Lights District (bairro “boêmio” na Holanda, Protibulos... vamos contem tudo!!!
Américo: Realmente o nome da banda surgiu seguindo essa linha de raciocínio, mas bem da verdade, o Felipe escolheu esse nome como uma brincadeira com o bandido da luz vermelha.

A Go Go: vamos falar um pouco da composições... como acontecem, influencias, tem um cabeça???
Felipe: As músicas, na maioria das vezes, surgem em parceria. Acredito que não funcionamos bem sozinhos, mas como um time mesmo. Às vezes o Igor aparece com uma música, o Américo acrescenta algo com a letra, às vezes eu apareço com uma melodia e o Américo coloca uma letra ou acontece o inverso também, o Américo aparece com uma letra e nós sentamos para fazer a música. Acho que a parte mais bacana da RLG é a parte de criação, gostamos muito de compor.

A Go Go: E os instrumentos??? Cada um fale um pouco do seu... qual é? Pq escolheu... ? Ainda sonha com algo especial?? E claro, não vamos deixar escapar as peculiaridades... Baixo de Pau, Violão.... mandem seus porquês...
Felipe: Nossos instrumentos, basicamente, são bem básicos. Minhas guitarras são Telecaster, bem primitivas e simples, o set de bateria costuma ser bem básico também. Violão folk e baixo acústico. Gostamos de usar coisas simples por que gostamos de fazer um som bem cru. Mesmo quando temos a disposição efeitos, procuramos usar o mínimo possível pois acho que soa mais honesto para quem está ouvindo.

A Go Go: Nesse ponto... é necessário pergunta pq a escolha da língua inglesa? Vocês tem ou pretendem ter canções em português?
Américo: Não temos nada composto em português. Na verdade a proposta inicial era de usarmos o inglês e isso continua até hoje. Sinceramente não consigo imaginar nossas canções em português, acho que soaria
falso. Nossas músicas se tornariam diferentes do que elas são hoje, se fossem em português. Nada contra quem consegue fazer isso, mas no nosso tipo de som não sei se ficaria legal, soa muito melhor em inglês.

A Go Go: E o estilo? Numa época que o psycho enche os ouvidos da galera, vocês tão fazendo um som com pegadas muito ligadas ao pré rock... Honky tonky, hillbilly music... pq? Vocês só escutam “velharias”?? Conte o que vocês curtem escutar...
Felipe: As influências da banda são muito diversas. Eu sempre ouvi muito Punk Rock, o Américo gosta de Metal, o Igor se influencia muito em música Folk. O McCoy e o Seedão curtem muito Rock'n Roll e Rockabilly, mas acho que todos tem em comum um carinho especial pela country music. Mas nós procuramos não deixar nossas influencias cruzarem muito com as nossas composições, quando percebemos que alguma música esta parecendo muito com alguma casa procuramos tentar dar outro direcionamento e isso acontece naturalmente.
Américo: O Felipe está certíssimo. A Country Music é o ponto em comum entre todos nós da banda. É o tipo de som que sai naturalmente na hora de compor. Nossas bases são estes ritmos americanos, de raiz, mas a pegada transforma um pouco isso, tanto que já falaram que tocamos “hillbilly energético”. Eu particularmente ouço muitos artistas antigos, como Buck Owens, Merle Haggard e Johnny Cash. Mas também Dale Watson, Dwight Yoakam, Mavericks, Derailers, Wayne Hancock, Bellfuries, Big Sandy. Fora isso ando ouvindo muito Heavy Trash, Jon Spencer Blues Explosion e Rocket From The Crypt.

A Go Go: Bem agora vamos a atualidades... como vocês descrevem a atual cena mundial, brasileira e paulista... fale sobre os clubes, publico, outras bandas, estúdios... poxa não vamos esquecer o Psycho Attack Over SP... que vocês acham do projeto e como caíram nele?
Américo: Falando por mim, acho que a cena underground de São Paulo hoje em dia é bem diferente do que quando a Red Lights Gang começou.Nosso primeiro show foi com bandas de estilos diferentes dos nossos, e acho que isso ajudava a atingir um maior número de pessoas. Pode ser impressão minha, mas acho a cena agora meio dividida, cada um faz o seu e pronto. Alguns chegam ao ponto até de torcer contra. Não rola mais aquele lance de indicar a banda amiga para tocar, infelizmente. 
Quanto ao público, ultimamente acho que as maioria das pessoas preferem ouvir bandas cover, vão à lugares onde as bandas tocam cover, e não dão apoio à banda que rala para compor/produzir/gravar (isto
inclui pessoas que fazem festas). Alguns outros só dão valor e vão aos shows se a banda for de fora (seja fora do estado ou fora do país) e não percebem que se apoiarem as bandas daqui, fortalecendo os festivais e festas daqui, só ajudarão os produtores a trazerem bandas cada vez mais renomadas aqui para São Paulo. Tivemos uma época foda aqui, com shows de Long Tall Texans, The Quakes, Restless, The Meteors, Mad Sin e com bandas locais abrindo e isso sim é demais! Na capital e no interior existem bandas ótimas, bandas competentes, bandas novas e bandas que já são clássicas, No nosso caso, quando abrimos para o Meteors, ouvimos muitos comentários falando que não deveria ser a RLG a banda a abrir este show. Por isso falo que muita gente torce contra em vez de se juntar e unir forças. Falando sobre Psycho Attack Over SP chegou até nós com o convite do Márcio (Rockabilly Boogie) que é um dos caras que luta contra tudo isso que falei anteriormente. Aceitamos prontamente este convite por ser uma ideia incrível, ideia de fortalecer esta cena, não só da aqui da capital, mas também do estado de São Paulo. Além da oportunidade de tocar com amigos, e isso faz muita diferença no clima do festival.



A Go Go: Os estilo de vocês transcende pra vida pessoal? Ou seja, vocês curtem mesmo usar uma barbearia Old School? Curtem Carros Antigos? Kustom Kulture?? Andam no visual normalmente??
Américo: Eu percebo que cada um têm um estilo diferente na banda. Assim como no nosso som, nada no nosso visual é forçado. Nos vestimos como queremos, independente de cena. Pessoalmente acho incrível poder misturar coisas modernas com coisas vintage. Pra mim é assim no som e no visual.
Felipe: Pelo menos da minha parte, o que eu sou na banda eu sou na vida. Me porto da mesma forma todos os dias. Somos amigos do pessoal da Barbearia 09 de Julho e frequentamos a barbearia desde antes da banda se formar.

Agora temos s deixa perfeita pra por mais um vídeo do RLG e o tema não poderia ser outro: Barbearia, ou melhor: In The Barber Shop.



A Go Go: Vocês tão com material novo, certo? Vamos falar disso... é uma demo, CD... seja o que for vai virar LP (vinyl, na minha opinião tem tudo a ver com vocês!!) ?? Como, onde e por quem foi produzido? Onde encontrar?? E Principalmente, era realmente isso que vocês queriam???
Felipe: É nosso cd, nossa "cria", tenho muito orgulho desse trabalho, e quem já ouviu, ouviu puramente Red Lights Gang! É um disco bem cru, foi gravado basicamente ao vivo com a produção do Thiago Nassif, que já produziu Crazy Legs, Rodrigo Haddad entre outros. Para não dizer que não é um disco ao vivo, fizemos alguns overdubs de alguns instrumentos, tudo isso pra que as pessoas pudessem ouvir o que a banda é no palco, que, na minha opinião, é onde a banda mostra quem é. Foi lançado pela Bad Habits Records, que é um selo especializado em rockabilly, e não sabemos se vamos lançar em vinil, não estou muito a par do assunto, mas acredito que deve estar bem difícil produzir vinil no Brasil atualmente, mas realmente seria lindo! O cd saiu com 13 faixas autorais e pode ser adquirido nos shows e via Bad Habits Records (Site da Gravadora).

A Go Go: Ainda nesse tema... mas querendo sacar a visão de vocês para algo que considero muito importante nos dias de hoje. A Banda tem por volta de 5 anos e ao contrario da maioria de bandas da cena
underground, vocês só estão lançando um disco agora... demorou pq? Vocês se preocuparam em fazer algo REALMENTE, bom ou foi falta de tempo ou ideias...
(Aqui gostaria de colocar uma nota particular minha): Que isso sirva para as bandas novas que pulam etapas e fazem um som qq e por isso terminam tão cedo qto gravaram e/ou não tem publico!!passem um pouco dessa experiência pra bandas novas que querem engolir etapas.
Felipe: Na verdade, acho que esse tempo que demorou tem realmente a ver com o "algo realmente bom". Esse disco vem sendo gravado desde o inicio da banda, porém, a principio, optamos por um sistema de gravação atual, por pista, como a maioria dos artistas tem feito. O disco chegou a ser gravado inteiro, e ficou bom, mas ainda não era aquilo que queríamos, acho que daria pra ser lançado daquela forma, mas nos preferimos esperar por mais algum tempo e fazer o disco mais autentico possível, e depois de todo esse tempo conseguimos.
Américo: Realmente isso que aconteceu, de termos gravado o disco no esquema atual (por pista), nos deu muita experiência e ajudou muito no resultado final do disco, porque nesta nova gravação nós estávamos muito mais maduros do que na primeira gravação. Talvez se tivéssemos lançado a primeira gravação eu não teria ficado tão feliz como o resultado.

A Go Go: Bem e agora, quais os planos pro futuro..?
Américo: Bom, já começamos a compor novamente, para que o próximo disco não demore tanto quanto este primeiro! Mas com respeito a este disco que acabamos de lançar, o plano é tocar muito, fazer muitos
shows, divulgar e tentar chegar onde ainda não conseguimos.
Felipe: Acredito que o plano principal é conseguir fazer o nosso trabalho chegar o mais longe possível, e tentar mostrar nosso som para a maior quantidade de pessoas possível. É muito gratificante quando descobrimos que pessoas de longe da gente ouviram nosso som, quando a pessoa gosta então pra mim não tem preço!

Então galera... bate papo de alto nível né?
Bom escutaram e conheceram a banda, agora vamos falar sobre o grande lançamento deles, o CD 13!! E pra isso tenho a honra de receber aqui no Loco A Go Go um convidado que também é um grande amigo, escritor (tem um blog o Alternar Zine) e batalhador pela cena: Marcio Carlos, que vai resenhar o CD pra gente... bora lá!!

The Red Lights Gang – 13 (Bad Habits Rec – CD – 2013)




Provavelmente o disco mais aguardado do ano aqui. Ou seria nos últimos anos? Não, não é nenhum exagero essa afirmação. Pra quem acompanha a banda em suas fantásticas apresentações ao vivo, ficava sempre aquela enorme expectativa de como seria o resultado, de como eles soariam em estúdio um dia.
E posso afirmar que valeu a pena essa longa espera. E muito!

O resultado? Um trabalho de altíssima qualidade. Seja nas composições, na excelente qualidade da gravação ( que conseguiu de certa forma o difícil feito de transmitir o que é a banda nos palcos para o estúdio ) ou no belo trabalho gráfico do disco, de muito bom gosto. Fico já imaginando aqui uma versão em vinil um dia, seria uma beleza...

Voltando ao disco - que é o que realmente interessa - seria muito injusto encontrar destaques entre as faixas. Todo o álbum - do início ao seu final - soa extremamente poderoso e consistente. Com vários potenciais ‘’hits’’ ou simplesmente futuros clássicos do gênero.

E, mesmo assim, algumas músicas que já conhecia em shows mais que me surpreenderam no estúdio. O que foi ótimo.
A participação de alguns músicos e instrumentistas convidados deu um belo resultado e charme ao trabalho todo também. Basta ouvir “Ballad Of Killer Train”, por exemplo, pra entender o que quero dizer. E um disco que abre com uma faixa como “Honk Tonk Devil Girl” obviamente que não é um album qualquer. “Moonshine Queen” é outra faixa que ‘’pega’’ você de jeito também, com uma levada e clima únicos.

É sensacional como a banda consegue transitar entre um Rockabilly como na canção ”In The Barbershop” ou em Country como “The Devil’s Knocking” com tanta eficiência e domínio. Aliás, é assim quase durante todo o disco. Ambos os estilos soando em total harmonia. Isso é pra quem sabe fazer, realmente. E são poucos hoje em dia, muito poucos...
“Twist-Set Girl” é simplesmente linda, mesmo! E ainda assim romântica também. Numa época em que essa palavra infelizmente é associada a coisas de um gosto/conteúdo musical um tanto duvidoso! Rs.
É um disco pra escutar com muita calma, prestando atenção nos seus ricos detalhes, em todos os momentos. E pra ouvir alto também. Ele tem uma vibe tão boa que com certeza vai fazer seu dia mais feliz . Ou fazer você se sentir muito bem enquanto ele tocar, se preferir.

Acho que é isso que esperamos no final, quando escutamos música, não é mesmo? Seja qual for o estilo ou em que época foi feita ou gravada. Sentir todo seu poder, suas tantas emoções e sensações ( todas possíveis ) entrar no mesmo clima e sintonia transmitido por ela de certa forma.
Agora faça um favor pra você mesmo e compre esse disco o mais rápido possível. Escute ele muitas e muitas vezes. Vai te fazer muito bem, aposto. E não perca um show dos caras se puder, suas apresentações, como já disse antes, costumam ser sensacionais, sempre !

Serviço: Pra encontrar o disco: Bad Habits Records 

Márcio Carlos.


Tá louco pra escutar o CD? Aqui vai um “teaser”, pra da uma ideia e deixar você mais pilhado...



Ufa... ta ai.. Red Lights Gang, analisada de ponta a ponta... então só falta dizer: Não perca os caras tocando no Psycho Attack Over SP #2

E pra agita sua mente pro Festival...uma rapida passada pelo PAO SP#1... LOUCURA!!!


Stay Insane...
Flavio Loco Ferraz




terça-feira, 27 de agosto de 2013

3o. Pateo do Marazzi - Resenha Fotografica

Já era pra ter agilizado o lado disso faz algum tempo, mas acabei me enrolando, mas a partir da agora o Loco A Go Go, também, estará ligado em evento ligados a Carros Antigos, Hot Rods e Kustom Kulture.
Ai se vc curtir de sempre uma passadinha aqui e se vc ta envolvido, manda um e-mail para contatoagogo@gmail.com que eu coloco o evento na nossa AGENDA e se possivel passarei lá pra cobrir e depois resenhar aqui pra galera.

Bão vamos ao Evento do Marazzi.

Esta é a terceira edição desse encontro de Carros e Motos antigas, que se realiza ali no Alto da Lapa, dentro de um Colégio, um espaço bacana e que ainda tem muito a crescer.

Uma visão geral do evento

BMW estilosa... olha esse banco do garupa!!





DKW - Portas invertidas...Charme demais!!




Que Traseira!!!

Meu estilo, saia e blusa e como diria meu parça Daniel, Corujinha!!

Mavecão V8


Poster do Evento


Bem bacana a festa, pelos papos ouvidos logo teremos mais um.... Outubro ??? Vamos torcer, logo que souber de algo, coloco aqui...

Flavio Loco Ferraz


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Aggrolites no Brasil., minha segunda chance!! -

Poxa, como é bom termos uma segunda chance... Tinha ficado bem triste por ter perdido a primeira vinda do Aggrolites ao Brasil e quanto mais o tempo passava mais acreditava que não teria um segunda chance de vê-los, mas A Radiola Records/Booking, está na área e graças a ela teremos Aggrolites no Brasil, em Setembro de 2013.

The Aggrolites

Podemos rotular o som deles como skinhead reggae ou early reggae, mas eles nos ajudaram e se auto intitularam “Dirty Reggae”, que é o nome de uma de suas canções e também do seu primeiro disco.

Esse primeiro disco, foi lançado pela Axe Records e logo a banda chamou a atenção da Hellcat Records, o melhor selo underground da época e lá veio: The Aggrolites (o meu predileto).

Também na Hellcat lançaram: Reggae Hit L.A. e IV. Dois discos ótimos que mantiveram o alto padrão da banda. Nesse período como sempre acontece com a maioria das bandas, tivemos algumas mudanças na formação e atualmente é: Roger Rivas– teclados, Alex McKenzie – Bateria, Jesse Wagner – Vocal e Guitarra Principal, Jeff Roffredo – baixo e Ricky Chacon Guitarra Base.

Além das mudanças na banda eles mudaram de selo também e foram pra Young Cubs Records, onde lançaram Rugged Road, outro lindo trabalho.

Agora no site do Aggrolites, você pode baixar alguns dos sons do projeto novo: Unleashed Live Vol. 1, que fiquei em duvida se será lançado por alguma gravadora ou eles criaram a própria gravadora, mas o fato é que até agora só esta disponível pra baixar completo, via itunes.

Mas o importante é que estão vindo novamente ao Brasil e até por isso estou tentando uma entrevista com eles, vamos ver, torçam os dedos.

Mas agora ao invés de discorrer um monte de coisas do som, vou deixar três vídeos pra vocês concluírem por si sós, pois como disse acima, adoro todos os discos dos caras!!

Mas já aviso, são demais!!!

Do Album: The Aggrolites - Mr. Misery




Ao Vivo: Don´t Let Me Down (cover)


Do album: Rugged Road - Complicated Girl

Vejo vocês lá


Flavio Loco Ferraz

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Resenha DVD: Iron Maiden e a New Wave Of British Heavy Metal (Sound of Fish/Zona Punk)

Um documentário bem interessante, principalmente me colocando no lugar de um consumidor que não manja muito de Heavy Metal. 
Como já vi em vários outros documentários muitos de Punk Rock), os idealizadores e diretores tentam traçar uma linha temporal e vem pontuando os fatos históricos do surgimento do Heavy Metal na mesma. Talvez pelo fato do Iron Maiden ter muito peso nessa história e de seu surgimento/crescimento ser em paralelo, acabou ganhando parte do titulo.

São muitos depoimentos legais de pessoas muito envolvidas no Heavy Metal e que viveram a época. Claro sempre teremos divergências de opinião, mas é bom lembrar que eles contam o que viram e sentiram... não tem certo ou errado, são opiniões, analise e escolha o que vc acha mais correto. 
O papo começa bem lá atrás, citando Hendrix, Led Zeppelin, Deep Purple e Steppenwolf, principalmente este pois foi em Born To Be Wild, que alguns historiadores musicais encontraram pela primeira vez o uso do termo: Heavy Metal.
Vale a pena escutar Born To Be Wild e caçar quando eles cantam: “ Heavy Metal Thunderrrrr” 

Vou por o som ai, só pra vocês se divertirem, mas esse clipe foi afanado do u-tubas e não faz parte do documentário, ok?

É ótimo pra quem já curte Rock e/ou Metal ou quer conhecer algo a respeito... o Doc começa citando o hard rock e depois o punk. Ai temos uma parte muito legal, pois fala muito da influencia que o Punk exerceu sobre o Heavy Metal, não tanto musicalmente, mas pela atitude, a energia e principalmente o Do It Yourself. 

E isso fica inquestionável, quando o assunto avança e chega no ponto que o Iron leva as demos feitas por eles mesmos para o DJ Neal Kay (não sei, mas tive a impressão de que essa coisa de DJ começa por aqui também) que com seus eventos no Bandwagon (clube londrino) ia abrindo espaço e cabeças... 
A bola de neve estava criada e bandas vão surgindo: Iron Maiden, Son of a Bitch (depois viraria Saxon) e Diamond Head. 

Você vai pirar em varias cenas da época e depoimentos bem interessantes, alguns beirando fofoca... é mano rock também tem essas frescuras... afinal onde não tem!! (SIC!)
São cerca de duas horas de história... Tiger Of Pan Tang, Judas, Priest, Def Leppard, Samson, Praying Mantis, Sounds Magazine… e é claro como o titulo pede, MUITO: Iron Maiden.
Pra mim valeu muito a pena, aprendi um monte de coisas legais e também curtir algumas coisas que não conhecia e outras que ainda pretendo pesquisar, pra saber mais, ou seja como documentário o vídeo faz plenamente seu papel!!

Iron Maiden e a New Wave Of British Heavy Metal
Onde achar??? Zona Punk!!


NOTA DO DVD: 3,5 PINTS




-x-


COMO SERIA BOM...

Vou aproveitar essa resenha e fazer umas conjecturas!!

Aproveitando informações pescadas no documentário, creio que além de entreter ele possa dar dicas de como melhorar nossa cena, que sofre com os próprios erros como a nossa.
É demais ver com as coisas se encaixam e funcionam quando todos andam pra frente e pensam positivo que sempre foi o caso da cena musical inglesa, 

O publico está sempre motivado, quer coisas boas, está ligado em novidades. A musica é uma coisa importante na vida deles, pagam pra ver os shows, mas querem preços bons e show interessantes. Esses mesmos que vão aos shows, compram material da banda... e nessa ordem: musica e merchandising. Mas desde que tenham qualidade... o lixo, não tem espaço!

Sabendo disso os DJs "bons" correm atrás de seus contatos e estudam pra por coisas novasem seus sets e aparecer neles pode ser o primeiro contato do publico com bandas novas!! 

O publico é atento, curte apreciar a musca, se diverte com ela, escutando e dançando. E quando pega gosto por uma banda corre atrás. Então se o DJ só sabe encher a night de clássicos esta indo pro caminho errado. Outro erro? Um set de coisas obscuras que vem do outro lado do mundo e que só ele tem acesso não é bom...
Clássicos, exclusividades e principalmente bandas novas, locais ou não, tudo isso em equilíbrio pode realmente fazer um DJ se destacar e ta na hora de darmos mais valor para esse personagem. Ao ver um cartaz ou flyer, saber quem manda bem e quem só enrola!!! Ai prestigiar os bons... que eles tenham mais espaço e os pregos que se fodam!!

Agora as bandas, que são um dos pilares da cena, tem de crescer. Chega de bandinha que ensaia meia duzia de vezes, tem equipos ruins, não estuda, faz uns dois sons próprios de qualquer jeito, coloca 18 covers, de novo mal ensaiados e querem show!! Porra num dá!! Querem ter uma banda pra zoar...acho demais, mas fiquem ai nas garagens e quartos... se for pra por a cara pra fora, que venham pra ralar... quem ver o vídeo, sentira em vários momento as seriedade das bandas gringas que deram certo...

Ainda precisava falar dos Clubes/Casas Noturnas, Produtores, Selos, Empresários, Mídia e talz...mas vamos deixar pra uma próxima chance e curtir o DVD...acho que ele pode abrir mais as cabeças nesse sentido.

Enjoy,
Flavio Loco Ferraz










quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Flatliners - Som do novo disco:Dead Language

Flatliners faz o punk rock da new generation e ainda com pouca penetração aqui no Brasil, mas vamos tentar mudar um pouco esse cenário, pois a banda é bem interessante.




Canadenses de Ontário, já tem 11 anos de som e esse disco novo será o quarto da banda. A data de lançamento é 17 de Setembro e o selo: Fat Wreck, onde vc já pode fazer uma pré-order.

Bem vamos ao som novo: Drown In Blood


Algo de melódico (estilo que no meu gosto tem ficado pra trás), mas tem força e pegada. To bem animado pra escutar esse álbum novo.

Também vou deixar um som mais antigo, que curto muito: Broken Bones

Esse som, mas bem mais Rancid, né?

Vamos aguardar o disco novo, assim que tiver algo posto pra vcs.


Flavio Loco Ferraz





















domingo, 18 de agosto de 2013

Resenha Fotografica: Flicts em Barueri ( Triball em 16/08/2013)

E o Flicts volta a ativa pra divulgar seu segundo álbum solo: Singelos Confrontos, depois de um MEGA lançamento no Hangar 110, tivemos um hiato devido a Tour do Agrotóxico na Europa (lembro que as duas bandas dividem integrantes) e agora sim, vão pra batalha divulgar o novo trabalho.
Aqui vc pode checar a  Resenha A Go Go deste disco!!!

Mas vamos ao show...nunca tinha ido a nenhum show em Barueri e portanto não conhecia o Triball. E infelizmente como a maioria das casas fora dos grandes centro é acanhada, limitada em equipamentos e estrutura... lembraram de por uma long neck a 6 reais. Realidade underground do pais.

Agora vou entrar num ponto bem critico que pode fazer muita gente ficar puta...mas espero que tomem a critica como construtiva e não querendo falar mal... a real é que quero que as coisa melhorem e não fiquem estagnadas.
1- Horario, começar 22 horas e ter 4 banda, faz algum estrago... ou acelera as bandas iniciais ou mata o publico de cansaço.
2- Bandas novas simplesmente se preparam pouco ou NÃO se preparam pra tocar, sons mal ensaiados, equipamentos fudidos, o que gera reflexo no publico... é "lugar comum" nos show que frequento, seja onde for que as primeiras bandas não atraem o publico. e aqui cabe uma explicação, não é não atrai para o show e sim não atrai pra frente do palco... muitas vezes a casa tem bastante gente, mas como a banda não esta pronta para estar ali.... ninguém chega junto, ninguém agita e ai pergunto de que vale um show assim... só pra dizer que aparecer no poster??? Que alias hoje em dia num vai nem pras paredes das rua...no máximo na porra do facebook!
Então aconselho... ensaiem mais, invistam em equipos, exijam condições minimas da casa que vão tocar e ai as bandas boas vão crescer, o publico vai aumentar e as casas terão o retorno esperado. Nm é facil, mas é o caminho certo...
Quem esteve nesse show viu.... as primeiras bandas TODAS com muito espaço na frente do palco...pessoal transitando e só alguns amigos da banda agitando...mas quando entrou o Flicts, não havia espaço pra nenhum alfinte. É só refletir sobre isso.
e de novo: Espero que entendo que critico, querendo que tenhamos cada vez mais novos "Flicts"... continuem na luta, MAS lutem direito!

Bem já gastei muito com discursos...vamos as fotos e ao show do Flicts...

Da-lhe a banda montando o proprio palco... Flicts Workers!

Daniel Desgraciado (Tecnico de Som)

Detalhes que fazem do Flicts um banda diferenciada hoje em dia, levam seus equipos, otimos por sinale um Técnico de Som (Daniel Desgraciado), que alias fez um OTIMO trampo na sexta o som deles tava demais!!!

Mas agora hora da banda, né?

Jef - Flicts

Arthur - Flicts

Mesmo com um palquinho estranho e baixo, a galera enlouqueceu... se liga no mano ai em cima...foda!!


Mas a banda curtiu o pico e a moçada... publico bom sempre deixa a banda lá em cima. Foi muito legal escutar eles comparando o lugar ao antigo e saudoso Black Jack!!! O Clube mais "nossa casa " EVER.
Já que tamos saudosistas, obrigado Murilão e Werner por manter o Black Jack tanto tempo, pena que o sistema sempre ganha!

OPa, banda again.... agora uma serie de fotinhos P&B!!

Rafael - Flicts

Jef - Flicts


Jef e Rafael - Flicts

Arthur - Flicts


Jef - Flicts

Arthur - Flicts


Louco que sempre no shows do Flicts o pessoal envolvido com futebol, da as caras e por mais que tenhamos divergências, tudo sempre fica numa boa, aqui percebemos que Baruri é um reduto Tricolor!!


Jef e Rafael - Flicts
 Uma grande banda, um otimo publico e um showzaço... tudo de bom!!

Quem quiser correr atras do CD ou contactar a banda, é via Red Star Recordings

Flavio Loco Ferraz