segunda-feira, 15 de abril de 2013

Resenha Show: Cockney Rejects, 2 Minutos e Flicts no Inferno Club - 28/08/2010

Vamos sem rodeios – Olha que cast do cacete!!!


Flicts, mesmo, nesse show, sendo uma banda de abertura, já há tempos se consolida como o melhor Punk Rock da nova geração nacional. Sempre com uma competência continua, cresce show a show, criando um publico cada vez maior e mais fiel.

2 Minutos – Pra mim a banda mais importante do Punk Rock Argentino e dona de um dos CDs básicos de qualquer discoteca de Punk Rock: Valentin Alsina.

Cockney Rejects – Banda, Inglesa do bairro de East End que é especialista em falar de boxe, Futebol, Cerveja, e os problemas de seu próprio bairro, do qual são orgulhosos de pertencerem e que com sua canção Oi, Oi, Oi acabou por nominar um estilo musical e de vida.

Nessa pegada, pra mim só ficava uma duvida criada na verdade por papo de boteco, pois já tinha escutado que o ultimo show do Cockney no Brasil tinha sido meia boca... mas será???
O melhor jeito de dissipar esta duvida é ir conferir pessoalmente, mas já sabendo que a noite prometia.
Antes do show no buteco ao lado do Inferno, com uma cerveja infinitamente mais barata, encontrei com uns camaradas e comecei a sacar como estavam as expectativas do publico e nessa hora que colam os caras do 2 Minutos pra tomar uma Cerveza Brasileña.

2 Minutos no Buteco
2 Minutos no Buteco!
 Opa!! Ponto pros caras, humildade acima de tudo e tomar junto com o publico da moral.
Nisso chegaram os Flicts e aproveitei pra ver a passagem de som e checar como estava o nível dos equipos e mesários. Fim da passagem – SOM APROVADO.
Voltei rapidão pro buteco pra tomar mais uma brejinha a preços módicos e convocar a galera pra cair dentro, pois logo o show ia começar e nem pensar em perder o Flicts.
Uns 15 minutos depois e o punk rock desembestava pelos falantes com Canção de Batalha. Flicts no palco já tocando adrenalina no povo.
Com muita dedicação e competência levantou a galera que tinha entrado e foi discorrendo os sons misturando os sucessos: Briga de Bar, Pauliceia e Despedido com sons mais novos como: Meu Bairro. Ótimo show, como sempre.


Arthur - Vocal e Guitarra do Flicts
Arthur - Flicts
Publico preparado e sem muita demora 2 Minutos no palco. Logo pra animar mandam Cancion de Amor ou como muitos conhecem Cerveza, a galera já começou a vibrar, mas o som tava pra lá de estranho... do meu lado guitarra explodia no nossos ouvidos e o vocal principal muito baixo, o próprio publico berrava os problemas e meio na raça a banda foi acertando o som e deu pra curtir o show, mas com 100% de certeza deveriam ter passado a “porra” do som, num custa nada e nós ouvintes agradecemos.
Voltando ao show, os primeiros 20 minutos foram quase que plenamente preenchidos por musicas do Valentin Alsina primeiro e melhor CD da banda e como já disse anteriormente um clássico.

2 Minutos
2 Minutos
Barrica e a musica titulo Valentin Alsina levaram o povo a loucura que subiam ao palco e abraçando o vocal Moska e cantando junto. Depois ainda tivemos um ápice com Borracho y Agressivo, enfim um show legal, mas podia ter sido estupendo, realmente queria vê-los com um bom som. Quem voltem logo.
A hora agora era do Cockney Rejects e depois de uma certa demora pois algo aconteceu com a batera pois usaram os suporte do Rafael do Flicts e essa mudança todo causou um atrasinho básico, mas que acabou gerando um ansiedade extra na galera.
Entram os músicos e se percebe que os anos foram duros com eles, muita barriga e poucos cabelos... como eu Tiozinhos ao máximo.
Mas eis que surge Jeff Turner com uma bela camisa do West Ham e já levanta a galera com Are U Ready To Ruck??
Bem daí pra frente foi uma insanidade geral, Punk & Skins dividindo a pista numa boa e entoando todos os hinos que Jeff ia cuspindo enquanto encenava uma luta de boxe socando o ar continuamente.

Jeff Turner vocal do Cockney Rejects
Cockney Rejects
We Are The Firm, East End, I’m Not a Fool, The Greatest Cockney Rip Off (minha predileta), War on The Terrances e deixaram o publico louco, mas insanos mesmo ficaram quando Police Car começou a sair da guela de Jeff, foi bom demais.
Nisso rolou aquele fim de show fake que as bandas antigas e gringas gostam de fazer, pra ter um bis básico, mas acho que a galera do Inferno se enrolou e acenderam a luz e por um pequeno tempo os mais desatentos começassem a deixar o lugar, mas logo o escuro voltou e com ele o Cockney que emendou sem dó nem piedade: I’m Forever Blowing Bubbles (hino do West Ham) e Oi, Oi, Oi (que foi a musica que deu o nome ao estilo Oi que no inicio dos 80 era uma ramificação do Punk Rock).
Cockney Rejects
Cockney Rejects
Bem nem preciso dizer que quase o Inferno veio abaixo e ai sim após a missão comprida com a maior excelência possível o Cockney findou seu show.
Na platéia rostos cansados, suados mas felizes de ter presenciado algo real e verdadeiro.
Uma aula de punk rock do começo até o fim.
Só pra fechar, volto ao começo onde estava com duvida se o Cockney ia mandar bem ou não e a resposta é: Mandaram bem pra CACETE!!!

P.S.: Que venha o Business!!

Flavio El Loco

Nenhum comentário:

Postar um comentário